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Intolerância à lactose
Intolerância à lactose em adolescentes é comum?
Talvez você nunca tenha ouvido falar tanto sobre intolerância à lactose, não é mesmo? Parece que, de repente, mais e mais pessoas têm recebido esse diagnóstico – sejam elas homens, mulheres, jovens ou idosos! Será que é comum a intolerância à lactose atingir também os adolescentes?
A gente já adianta por aqui: é possível que um(a) adolescente desenvolva uma intolerância ao leite e seus derivados – mas não é tão comum assim!
Ficou com dúvida e quer entender mais sobre o assunto? Então vamos falar mais sobre isso a seguir!
Mas afinal... o que é intolerância à lactose?
A intolerância à lactose nada mais é do que a má digestão e absorção da lactose, um tipo de carboidrato naturalmente encontrado no leite.1
Isso acontece porque, em algumas pessoas, a produção da enzima lactase, a responsável por “digerir” a lactose dentro do corpo, tem uma produção reduzida, ou então não funciona tão bem quanto deveria. Com isso, a lactose se acumula no organismo, o que acaba levando ao aparecimento de vários sintomas desagradáveis, como:1
- Inchaço;
- Náuseas;
- Cólicas;
- Diarreia;
- Flatulência;
Quem são os mais atingidos pela intolerância à lactose?
Por serem sintomas bem comuns, por muito tempo pessoas com intolerância à lactose não foram corretamente diagnosticadas. Com o passar do tempo e com os avanços da ciência, os especialistas viram que esse tipo de quadro era bem mais comum do que se imaginava.
Atualmente, calcula-se que a 65% da população mundial tenha intolerância à lactose – muita gente, não é mesmo?!2
No Brasil, foram feitos vários estudos para estimar quantas pessoas com intolerância à lactose existem. Os resultados mostraram que no país, a porcentagem de intolerantes varia entre 57% e 100%, dependendo da região e etnia.2
As pesquisas sobre esse tema ainda notaram que a intolerância costuma ser mais prevalente em algumas populações, como pessoas negras ou de origem asiática, especialmente japoneses.1,2
Estudos mostram que os sintomas da intolerância à lactose são piores em pessoas com mais idade – talvez por isso, essa população acabe sendo mais diagnosticada do que pessoas mais jovens. Além disso, os estudos não apontam os adolescentes como um dos públicos mais atingidos por esse quadro.1,2
No entanto, isso não quer dizer que a intolerância à lactose não possa atingir os mais jovens. Por isso, se um adolescente apresentar os sintomas descritos acima, vale a pena se atentar a uma possível relação com os laticínios, e procurar orientação médica.2
O que fazer em casos de intolerância à lactose?
Se um adolescente foi diagnosticado com intolerância à lactose, é importante dizer que para que os sintomas diminuam, não é preciso retirar totalmente o leite e seus derivados da alimentação! A tolerância à alimentos contendo lactose pode existir de forma moderada, e vai variar de acordo com cada pessoa.2
Aliás, é bem importante lembrar que esse grupo de alimentos fornece 2 nutrientes essenciais para a adolescência: proteínas e cálcio!
Enquanto as proteínas são grandes aliadas da construção de músculos, o cálcio é o principal mineral quando se fala da saúde dos ossos. Como estamos falando de uma fase na qual acontece um crescimento intenso (o famoso “estirão”), esses nutrientes são fundamentais para garantir que músculos e ossos se desenvolvam adequadamente.3,4
Assim, para adolescentes diagnosticados com intolerância à lactose, uma ótima opção é o consumo de produtos zero lactose. Leites, queijos, iogurtes, doce de leite, creme de leite... atualmente o mercado oferece inúmeras alternativas para quem precisa reduzir o consumo de lactose, mas deseja manter toda a nutrição dos lácteos!
A intolerância à lactose em adolescentes precisa receber uma atenção especial, mas com a inclusão de produtos zero lactose, essa tarefa pode ficar mais fácil e saborosa!
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Confira os artigos científicos e referências técnicas:
[1] Batista RAB, Assunção DCB, Penaforte FRO, Japur CC. Lactose em alimentos industrializados: avaliação da disponibilidade da informação de quantidade. Ciência & Saúde Coletiva. 2018; 23(12):4119-4128.
[2] Mattar R, Mazo DFC. Intolerância à lactose: mudança de paradigmas com a biologia molecular. Rev Assoc Med Bras. 2010; 56(2): 230-6.
[3] França NAG, Martini LA. Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes. Cálcio. Força-tarefa Alimentos Fortificados e Suplementos Comitê de Nutrição. 2ª ed. 2014.
[4] Silva ACC, Frota KMG, Arêas JAG. Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes. Proteína. Força-tarefa Alimentos Fortificados e Suplementos. Comitê de Nutrição. ILSI Brasil. 2012.
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